O que aprendi como Empreiteiro Amador
Após um longo e tenebroso período de arrumação de um vazamento do andar superior, no prédio em que moro, finalmente poderia pintar novamente a sala de jantar.
Deveria seguir a dica do zelador novamente ou seguiria meus instintos de pintor amador? Afinal de contas, “é só uma parede”!! Essa idéia durou somente 24 horas, pois a decisão familiar foi : “já que vai pintar...., pinta a sala, os quartos, etc “. Conclusão : de pintor amador virei empreiteiro amador.
1. Busca do Profissional:
Durante a primeira fase – encanador, recorri ao zelador, mas para a segunda fase, pintura, resolvi buscar o pintor pelas páginas amarelas!! Opa, essas não existem mais; foram substituídas e aprimoradas pelo Google.
Logo pude identificar inúmeras alternativas. Como decidir? Fui a uma loja especializada e o balconista me iluminou com seus conhecimentos:
- o pintor precisa estar qualificado.
- as Fábricas, o SENAI, a ABRAFATI promovem esses cursos e treinamentos regularmente e os habilitam para realizarem o serviço.
E com essas informações minha busca se resumiu às indicações do balconista, respaldado por entidades sérias e finalmente escolhi o profissional.
2. Busca do Produto:
E aí chegaram as avalanches de perguntas: qual a marca, quanto está disposto a pagar, qual a superfície a ser pintada, qual o acabamento, qual a cor, ... E na sequência fui novamente ao Google e também à minha esposa!
Sinceramente, como é difícil escolher uma tinta!
Retornei ao balconista, acompanhado do pintor e após um bom tempo de discussões positivas, chegamos a uma boa escolha.
3. Serviço Prestado:
Felizmente a pintura ficou boa! Após o serviço ter sido realizado, fiquei com receio de que algo errado pudesse ter acontecido. Porém, um bom planejamento e uma boa execução permitiram com que os SAC’s não tivessem sido acionados.
(*) história vivenciada por um amigo meu.
Em todo o processo descrito acima houveram inúmeras escolhas e decisões que foram tomadas e que algumas vezes foram emocionais e outras foram racionais. O grau de profissionalismo existente no segmento de materiais de construção foi a maior surpresa encontrada. Já foi o tempo em que esses profissionais eram inexperientes e seus aprendizados eram adquiridos informalmente.
Atualmente a maioria dos setores da construção civil (elétrica, hidráulica, impermeabilização, revestimentos, pinturas, louças e metais, etc) possuem cursos que são ministrados por entidades sérias, como os FORNECEDORES, SENAI, ABRAFATI, bem como outras Associações de Classe.
O desenvolvimento da tecnologia do produto cresceu fortemente nos últimos tempos. A escolha desses produtos ficou muito mais fácil, propiciando uma tranquilidade nesse quesito.
Quando os profissionais são capacitados com todas essas novas tecnologias, eles recebem certificados de diversas entidades e com isso fica muito mais fácil a avaliação amadora sobre a sua capacidade.
Dois grandes aprendizados como Empreiteiro Amador: as escolhas do produto e do aplicador deixaram de ser um mistério e atualmente são muito mais accessíveis.